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domingo, 20 de abril de 2014

CPC- Comitê de Pronunciamentos Contábeis e sua Importância



Com a Resolução CFC N° 1.055/2005, foi criado o CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis), que tem como objetivo estudar, preparar e emitir Pronunciamentos Técnicos sobre Procedimentos de Contabilidade e divulgar informações dessa natureza, levando sempre em consideração a convergência da contabilidade Brasileira com as Normas Internacionais de Contabilidade. 

O CPC foi idealizado a partir da união de esforços e comunhão de objetivos das de seis entidades: ABRASCA; APIMEC NACIONAL; BOVESPA; Conselho Federal de Contabilidade; FIPECAFI e IBRACON.

  • O CPC é totalmente autônomo das entidades representadas, deliberando por 2/3 de seus membros;
  • O Conselho Federal de Contabilidade fornece a estrutura necessária;
  • As seis entidades compõem o CPC, mas outras poderão vir a ser convidadas futuramente;
  • Os membros do CPC, dois por entidade, na maioria Contadores, não auferem remuneração.

Além dos 12 membros atuais, serão sempre convidados a participar representantes dos seguintes órgãos:

  • Banco Central do Brasil;
  • Comissão de Valores Mobiliários (CVM);
  • Secretaria da Receita Federal;
  • Superintendência de Seguros Privados (SUSEP).

Outras entidades ou especialistas poderão ser convidados. Poderão ser formadas Comissões e Grupos de Trabalho para temas específicos.

Produtos do CPC:

  • Pronunciamentos Técnicos;
  • Orientações; e
  • Interpretações.

Os Pronunciamentos Técnicos serão obrigatoriamente submetidos a audiências públicas. As Orientações e Interpretações poderão, também, sofrer esse processo.

O CPC é dividido em números por organização que vai do CPC 00 até o CPC 46 mais o CPC PME (Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas com Glossário de Termos), ficando mais fácil a visualização e o entendimento divido por partes, e ajustado ao IFRS e IASB (Normas e Padrões Internacionais de Contabilidade). 


O CPC resulta da abertura da economia brasileira para o exterior, fato que colocou nossas empresas em contato direto com economias mais avançadas. Por isso a importância da harmonização das normas contábeis, pois as informações geradas são passadas com mais entendimento buscando compartilhar diversas economias. 


A importância do CPC é levar inúmeros países a caminhar para o processo de convergência.

  • A redução de riscos nos investimentos internacionais (quer os sob a forma de empréstimo financeiro quer os sob a forma de participação societária), bem como os créditos de natureza comercial, redução de riscos essa derivada de um melhor entendimento das demonstrações contábeis elaboradas pelos diversos países por parte dos investidores, financiadores e fornecedores de crédito; 
  •  A maior facilidade de comunicação internacional no mundo dos negócios com o uso de uma linguagem contábil bem mais homogênea; 
  • A redução do custo do capital que deriva dessa harmonização, o que no caso é de interesse, particularmente, vital para o Brasil;

Destinado a buscar soluções para as questões que se apresentarem, com ampla e indiscriminada consulta a quem possa ser afetadas, o Comitê inova no trato de questões regulamentares à medida que reúne representantes de entidades da área privada, do mundo acadêmico e do setor governamental, sentados à mesma mesa e imbuídos de um único critério, que é a busca da modernidade.


Fontes: http://www.cpc.org.br/FACPC

              http://www.portaldecontabilidade.com.br

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Como Reduzir Custos Operacionais nas Empresas





Todo processo de produção de mercadorias ou prestação de serviços, gera custo operacional para qualquer empresa, seja ela do ramo comercial ou industrial. Para que não haja desperdício dentro das empresas tem que existir uma boa organização por parte da administração juntamente com a contabilidade, pois pequenas despesas que somadas podem representar um custo desnecessário, e havendo essa harmonia dentro do negócio o risco será menos relevante.

É necessário o custo operacional na empresa, pois é o que manterá ativa as atividades na sua condição existente e apropriada de trabalho. Pensando no sentido econômico, é um investimento do capital para obter lucros futuros, ou seja, investi-se agora no funcionamento do negócio e tem-se expectativa de rendimento posterior.

Logo é bom ficar atento com as áreas administrativas de cada empresa, para tentar evitar custos exagerados e muitas vezes por falta de orientação adequada.

Os Custos mais evidenciados nas empresas são: Custos Administrativos (remuneração de pessoal, serviços de escritórios), Custos Financeiros (juros, emissão de cheques, tarifas bancarias), Custo Comercial, e os custos indiretos, que podem ser de fabricação, quando se fala de indústria.

Todo empresário deveria ter um especialista em Consultoria do lado, pois teria uma base para alavancar seu negócio, sem tantos prejuízos, e é muito importante ser feita sempre uma analise dentro da empresa e focar qual o setor que está precisando de mais atenção, ou seja, qual a deficiência do setor se está precisando de mais contratação, ou qualificação dos que já estão trabalhando.

Submeta os candidatos a testes rigorosos antes de contratá-los, evitando confiar na sorte. Uma má contratação representa para a empresa um custo elevadíssimo. Considere a hipótese de entregar fora a primeira triagem de candidatos, sendo a seleção final feita internamente. Desta forma estará a reduzir a sua margem de erro. Quando proceder a despedimentos é necessário que esteja ao corrente dos trâmites legais de forma a evitar conflitos e despesas desnecessárias.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Consultoria e Planejamento Tributário a Luz para o Empreendedor


Quando se toma uma decisão de se torna patrão e deixar de ser um simples funcionário, deixa-se de lado o simples fato de seguir com a rotina de fazer apenas o que é designado pela empresa e assume como um todo, o coração do seu próprio negócio.

Ser Empreendedor é ser versátil, ter capacidade de produzir, correr riscos e organizar os seus recursos financeiros para realizar as vendas de sua empresa. Com visão e traçando metas, e assim, enfrentando as mudanças socioculturais e tecnológicas que fazem repensar hábitos e atitudes frente às novas exigências do mercado.

Por trás, mas bem logo à frente, está a função de um Consultor que possa prestar um serviço de Consultoria e Planejamento para auxiliar o funcionamento da empresa, pois é de fundamental importância a atuação desse profissional que é o Contabilista dentro do contexto do Planejamento Tributário. E o que vem a ser o Planejamento Tributário?

Planejamento Tributário é um conjunto de práticas legais que têm por objetivo reduzir a incidência de tributos para que o contribuinte tenha menos custos e impostos e possa estruturar seu negócio de forma menos onerosa. Todas as decisões que envolvem tal planejamento devem atender a legislação, ou seja, têm que passar longe da sonegação fiscal.
Logo é necessário que se defina qual será o regime tributário adotado pela empresa. Pois no Brasil existem três formas: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real. No caso das Microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP), o mais indicado é o Simples Nacional, para unificar oito impostos em um só tributo, incluindo obrigações acessórias, que são eles: IRPJ, IPI, CSLL, COFINS, PIS, INSS, ICMS, ISS.

Qualquer Pessoa jurídica, ainda que não enquadrada nas situações de obrigatoriedade, pode adotar a tributação com base no lucro real, pois é uma opção facultativa. Já para a modalidade do Lucro presumido é uma forma de tributação simplificada para determinação da base de cálculo do imposto de renda (IR) e da Contribuição Social Sobre o Lucro (CSSL) das pessoas jurídicas que não estiverem obrigadas à apuração com base no lucro real.

Pode-se concluir então que a falta de planejamento estratégico é muito arriscado e pode ser a causa da grande mortalidade das micro e pequenas empresas. Através do planejamento tributário, a empresa deve cumprir as obrigações fiscais e evitar situações de descapitalização. Planejar é a chave para o sucesso ou simplesmente para a sobrevivência empresarial.